Tontura no idoso: por que acontece e como tratá-la?

Tontura em idosos

A partir dos 65 anos de idade, a tontura se torna uma queixa comum nos consultórios geriátricos. De acordo com estudos recentes, a incidência desse sintoma chega perto dos 90%. Muito, não?

Aquela vertigem repentina, combinada com alterações na visão, instabilidade do corpo, atordoamento, cabeça leve, desvio de marcha e uma intensa sensação de desequilíbrio se instalam, deixando o idoso desnorteado e sem chão. Em alguns casos, a pessoa não apenas fica tonta, como chega a cair ou desmaiar.

Com o passar dos anos, os episódios de tontura ficam mais frequentes, o idoso começa a temer as quedas, apresentar dificuldades para se locomover e realizar tarefas cotidianas. A depender da gravidade, passa a sofrer com baixa autoestima e buscar o isolamento social.

A tontura no idoso é um problema multifatorial que pode e deve ser tratado. Leia o artigo, descubra por que os idosos ficam tontos e saiba como tratar essa condição. Boa leitura!

Por que acontece a tontura no idoso?

São várias as causas da tontura em idosos, entre elas estão alterações na visão, como a degeneração macular, glaucoma e retinopatia. Idosos também ficam tontos em decorrência da perda natural do equilíbrio, transtornos psiquiátricos, declínio das capacidades motoras e enfraquecimento dos músculos.

Outras razões incluem:

  • efeitos colaterais de medicamentos;
  • problemas articulares e posturais;
  • comprometimento dos reflexos;
  • diabetes;
  • doenças da tireoide;
  • labirintite;
  • infarto;
  • enxaqueca;
  • arritmia;
  • neurite vestibular;
  • doença de Meniere;
  • traumatismos na artéria vertebral;
  • oscilações na pressão arterial;
  • alteração repentina da posição do corpo.

Cumpre ressaltar que algumas doenças neurológicas também podem ser causadoras de tonturas em idosos. É o caso do Parkinson, traumatismo craniano, lesões cerebrais e da esclerose múltipla. 

Como tratar a tontura?

O tratamento da tontura em idosos envolve várias ações, mas todas elas devem partir do diagnóstico concreto das causas. Somente descobrindo o que tem causado a tontura, é possível chegar à raiz do problema e ser efetivo no tratamento.

A conduta recomendada para tratar esse tipo de manifestação consiste em identificar o fator desencadeante da tontura e tratar a doença base. Além disso, é necessário tomar medicamentos para controlar os sintomas associados. Vale lembrar que a automedicação é contraindicada. Somente o médico pode determinar o tipo de remédio, dosagem e duração do tratamento farmacológico.

Mesmo que as tonturas diminuam, é preciso adotar medidas, como:

  • fazer o acompanhamento médico;
  • tomar bastante cuidado ao se levantar de sofás, camas e cadeiras;
  • realizar adaptações na residência para evitar as quedas;
  • fazer consultas oftalmológicas regulares.

Além disso, praticar exercícios físicos e recorrer a sessões de fisioterapia são fundamentais para o fortalecimento muscular, aumento do equilíbrio, melhora postural, otimização da capacidade de locomoção e recuperação de funções perdidas. Isso, sobretudo, no que diz respeito à habilidade de executar as tarefas cotidianas.

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Quando se preocupar com o esquecimento em idosos?

esquecimento em idosos

Os lapsos de memória na terceira idade costumam ser encarados como algo inerente ao próprio envelhecimento natural. A partir dos 40 anos, a pessoa passa a ter maiores chances de sofrer com um declínio sutil da concentração e capacidade de memorização. Apesar disso, há idosos com mais de 80 anos que permanecem com a memória intacta, ou seja, o envelhecimento é um fator de risco para os esquecimentos, entretanto, não é determinante.

Embora os esquecimentos sejam relativamente comuns nessa fase da vida, nem sempre eles são normais. Em alguns casos, a dificuldade para se lembrar de fatos e pessoas pode estar associada a problemas sérios. Quer saber quando o esquecimento em idosos se torna preocupante? Leia o artigo e descubra qual é o momento oportuno para ligar o sinal de alerta e intervir.

Quando o esquecimento é sintoma de demência?

Quando a perda de memória gera impactos sociais

Existe o esquecimento benigno e o esquecimento maligno. O benigno não gera grandes problemas para pessoa e pode ser resultado, por exemplo, do excesso de informações ou sobrecarga de trabalho. Já o esquecimento maligno tem a ver com síndromes demenciais, que podem trazer impactos para as funções sociais do indivíduo, comprometendo diretamente suas relações interpessoais e, até mesmo, as habilidades profissionais.

Quando o idoso se esquece até mesmo das pessoas mais próximas

Esquecer onde colocou a chave ou não lembrar o nome de determinado ator é aceitável, mas, quando o idoso se esquece do nome de um filho ou não lembra que certa pessoa é seu parente, esse quadro é preocupante. Trata-se de um forte indício de Alzheimer, a forma mais comum de demência na terceira idade.

Quando há dificuldade para lembrar de coisas corriqueiras

Comece a se preocupar quando o idoso apresenta dificuldade para se lembrar de coisas corriqueiras, como por exemplo, o nome da rua onde mora, o próprio telefone e, até mesmo, a data de pagamento de uma conta. Se ele passa a cometer muitos deslizes no trabalho e apresentar problemas para realizar tarefas simples, redobre a atenção.

Quando a memória recente falha

É comum que o idoso com síndrome demencial se lembre de fatos muito antigos do passado e se esqueça de ocorrências recentes. Por isso, não estranhe se ele for capaz de contar detalhes da sua juventude e não conseguir se lembrar do que comeu ontem no almoço. Quando há uma síndrome demencial, a pessoa primeiramente vai se esquecendo de recados, nomes de pessoas próximas e novas informações.

Quando os esquecimentos se tornam frequentes

Quando os esquecimentos ocorrem esporadicamente e se a falta de memória vem depois de um dia intenso e marcado por acontecimentos tristes, isso não é preocupante. É natural que a pessoa não se lembre de tudo sempre. Em meio à correria cotidiana, esquecimentos eventuais são justificáveis. Se preocupe, no entanto, se esses esquecimentos se tornarem recorrentes.

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Mal de Parkinson: sintomas, causas e tratamentos

mal de parkison

A doença de Parkinson, também chamada de mal de Parkinson, é uma condição neurodegenerativa. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a condição afeta cerca de 1% da população acima dos 65 anos de idade. Só no Brasil, estima-se que esse problema atinge mais de 200 mil pessoas.

O mal de Parkinson é um dos distúrbios nervosos mais frequentes na terceira idade. Entre outras manifestações, ele é caracterizado pelas alterações na coordenação motora, dificuldades de locomoção, além de tremores intensos e persistentes.

Infelizmente, se não for tratada, a doença se agrava progressivamente, até gerar a invalidez, deteriorar a maior parte das funções cerebrais e elevar os riscos de morte prematura. Quer entender como é o mal de Parkinson mais a fundo? Leia o artigo e descubra quais são os principais sintomas, causas e tratamentos para a doença.

Sintomas do Mal de Parkinson

O mal de Parkinson pode gerar diversas manifestações em um ou nos dois lados do corpo, sendo que o grau de comprometimento das funções é variável, de acordo com cada caso. Os principais sintomas da doença são os tremores, a lentidão dos movimentos e a fraqueza muscular. 

Nos estágios mais avançados, podem surgir os seguintes sinais:

  • passos curtos;
  • perda de movimento dos braços;
  • inclinação corporal para frente;
  • dificuldade de engolir;
  • perda de controle da saliva;
  • dores musculares;
  • diminuição de movimentos automáticos, como o ato piscar;
  • intestino preso;
  • alterações na voz;
  • alterações emocionais, como estresse, ansiedade, tensão e depressão;
  • confusão mental;
  • demência;
  • desmaios;
  • alucinações;
  • lapsos de memória, dentre outros.

Causas do Parkinson

Em seu funcionamento normal, o cérebro humano utiliza a dopamina, substância química que colabora para o controle dos movimentos musculares. Quando as células nervosas produtoras de dopamina são destruídas lenta e progressivamente, o Parkinson ocorre. 

Sem as doses necessárias de dopamina, o cérebro não envia todas as mensagens corretamente. Isso pode desencadear a perda das funções motoras e musculares. 

A razão do desgaste nas células que produzem dopamina não é exatamente conhecida, mas acredita-se que o problema pode ser resultado da combinação de múltiplos aspectos, como mutações genéticas e exposição a toxinas. 

A idade avançada, a hereditariedade e o gênero (masculino) são fatores de risco comprovados para o desenvolvimento do mal de Parkinson.

Tratamento para a doença neurodegenerativa

O tratamento para o mal de Parkinson visa controlar os sintomas da doença e melhorar a qualidade de vida do paciente. Geralmente, o protocolo inclui a prescrição de medicamentos específicos, que ajudam a tratar sintomas, como a marcha lenta, a dificuldade de locomoção e os tremores. 

A maioria das medicações aumenta a quantidade de dopamina no cérebro, o que promove a amenização das manifestações do Parkinson.

Além dos métodos farmacológicos, é recomendável que o paciente implemente mudanças no estilo de vida. A prática de exercícios físicos, por exemplo, pode ser muito útil na promoção do bem-estar e aumento do equilíbrio.  

Quando o paciente não responde bem à medicação e à alteração da rotina, ou quando o Parkinson é severo, a cirurgia de estimulação cerebral profunda pode ser uma alternativa para a melhora da capacidade motora. O procedimento é feito por meio de estimuladores elétricos, que são implantados em determinadas áreas do cérebro do doente.

Para otimizar os resultados, o tratamento para o Mal de Parkinson deve ser multidisciplinar, com a participação de geriatra, neurologista, terapeuta, psicólogo e psiquiatra. A combinação de especialistas é importante principalmente quando há uma comorbidade de ordem emocional, como a depressão.

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É possível controlar a diabetes em idosos?

Diabetes em idosos

A diabetes é uma doença bastante comum na terceira idade. Juntamente com os distúrbios cognitivos, doenças neurodegenerativas, hipertensão e problemas cardiovasculares, esta é a ocorrência mais frequente em pessoas acima dos 60 anos. Só no Brasil, há mais de 13 milhões de indivíduos sofrendo com esse problema.

Diabetes é uma condição clínica caracterizada pela elevação da glicose no sangue (hiperglicemia) e deficiência no funcionamento ou produção da insulina no organismo. Se não for controlada adequadamente, essa doença pode trazer consequências sérias para a saúde, a longo e médio prazo.

As principais complicações da diabetes são as ocorrências cardiovasculares, como infarto e derrame, além de problemas na capacidade visual, disfunções nos nervos, perda de sensibilidade, alterações circulatórias e comprometimento dos rins. 

O paciente idoso com diabetes está exposto aos mesmos riscos que um diabético mais jovem, porém, o perigo de complicações cardíacas e vasculares é maior na terceira idade. O ideal é redobrar os esforços para controlar a doença. Veja como isso é possível!

Dá para controlar a diabetes em idosos?

O controle da diabetes em idosos é possível e necessário, a fim de melhorar a saúde, qualidade de vida e bem-estar geral dos pacientes. Tal controle evita quedas repentinas de glicose (hipoglicemia) e da pressão (hipotensão), contribuindo efetivamente na amenização de sintomas como fraqueza, tontura, delírios e confusão mental.

Por que a diabetes deve ser rigorosamente controlada em idosos?

O paciente idoso com diabetes precisa de tratamento individualizado, independentemente de ser alguém forte e ativo, ou mais fragilizado por conta da idade e de enfermidades existentes. Idosos diabéticos, se comparados aos não diabéticos, estão sujeitos a interações medicamentosas, perdas funcionais, problemas cognitivos, depressão, quedas e fraturas, dores crônicas, incontinência, etc. Esses fatores, por si só, justificam a necessidade de controle da doença.

Como controlar a diabetes no idoso?

O primeiro passo para controlar a diabetes no idoso é fazer o devido monitoramento dos níveis glicêmicos. Em pacientes jovens, a taxa de glicemia normal, em jejum, varia vai de 100 mg/dl até 126 mg/dl. Nos pacientes idosos, as metas glicêmicas são mais altas, pois, na terceira idade, a glicose muito baixa representa riscos para a saúde.

Outra medida importante para manter a diabetes sob controle é modificar o estilo de vida, sobretudo, se o idoso diabético é sedentário. Nesse caso, a adoção da prática regular de exercícios pode auxiliar efetivamente no tratamento da diabetes e na prevenção de complicações cardiovasculares. Uma dieta rica em fibras e com baixo índice glicêmico também pode ser muito útil na melhora do quadro de diabetes.

Para completar, idosos com diabetes devem visitar o geriatra e o endocrinologista regularmente e realizar exames para saber como anda a saúde renal. Também é importante fazer avaliação oftalmológica de tempos em tempos, por conta do risco de catarata e de problemas na retina, além de cuidar dos pés. Infelizmente, cerca de 30% dos pacientes idosos não conseguem alcançar os pés e verificá-los detalhadamente. Por isso, se for necessário, deve-se buscar a ajuda de terceiros para essa verificação e cuidado para se evitar o desenvolvimento do pé diabético.

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Qual a relação entre obesidade e diabetes?

diabetes

Você sabia que a obesidade e o diabetes são altamente relacionáveis. Mas, como? Vamos entender primeiro o que é a obesidade, antes de nos aprofundarmos no tema.

Confira, a seguir!

O que é obesidade?

A obesidade é uma condição em que acontece o acúmulo excessivo de gordura corporal. A forma mais fácil de diagnosticá-la é através do cálculo do IMC (Índice de Massa Corporal).

O cálculo é feito dividindo-se o peso do paciente por sua altura elevada ao quadrado. O resultado normal deve estar entre 18 e 25. IMC acima de 30 é considerado obesidade.

Vale destacar que a obesidade é um grande fator de risco para várias doenças, como hipertensão, enfermidades cardiovasculares, diabetes tipo 2, dentre outras.

As causas da condição podem ser relacionadas a fatores genéticos, ambientais, estilo de vida e emocionais. Dessa forma, a inatividade e o sedentarismo contribuem fortemente para o desenvolvimento do excesso de peso. Soma-se a isso os péssimos hábitos alimentares, especialmente com grande volume de carboidratos, gorduras e calorias ingeridas.

O que é o diabetes?

Diabetes, por sua vez, é uma doença causada tanto pela produção insuficiente, quanto pela má absorção da insulina pelo organismo. A insulina, por sua vez, é o hormônio que regula a glicose no sangue e garante energia para o organismo.

Sendo assim, o diabetes pode causar o aumento da glicemia (açúcar no sangue). As altas taxas podem levar a complicações no coração, artérias, olhos, rins e nervos. Em casos graves, pode haver a morte do paciente.

Dados da Sociedade Brasileira de Diabetes mostram que, no Brasil, mais de 13 milhões de pessoas estão vivendo com o diabetes. Isso representa 6,9% da população do país.

Relação entre obesidade e diabetes

As condições que levam à obesidade são responsáveis por causar o diabetes tipo 2. A grande quantidade de gordura pode fazer com que o organismo não dê conta de produzir insulina suficiente e controle os níveis de açúcar no sangue.

Assim, geralmente, maus hábitos alimentares e sedentarismo fazem com que as necessidades de insulina aumentem, já que os receptores diminuem.

Sendo assim, uma alimentação desregrada e com altas doses de carboidratos refinados, além do sedentarismo, gera o acúmulo de gordura no corpo. O que, consequentemente, também pode levar o organismo a se tornar resistente à insulina.

Porém, a obesidade e o diabetes podem ser controlados com a prática regular (e orientada) de atividade física, redução de peso e dieta equilibrada. Para isso, é importante buscar um médico especialista em obesidade e diabetes para obter a orientação correta para sua saúde.

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Você sabe o momento certo de procurar um cardiologista?

cardiologista

Os problemas cardiovasculares estão entre as maiores causas de morte no mundo. A razão para isso pode estar no acelerado e estressante ritmo de vida da sociedade atual. Por isso, é recomendada a realização periódica de um check-up com um cardiologista.

No entanto, você sabe o que faz esse profissional? Sabe quando precisa se consultar com ele? Continue a leitura e obtenha a resposta para todas essas perguntas.

O que faz um cardiologista?

De acordo com o Ministério da Saúde do Brasil, a cardiologia é a especialidade responsável por estudar, diagnosticar e tratar todas as doenças relacionadas ao coração e aos grandes vasos. 

Dentro da cardiologia está a subespecialidade de cirurgia cardíaca, que abrange os tratamentos das patologias do coração. Não existe uma idade específica para se consultar com esse profissional, pois,independentemente da idade, as cardiopatias podem surgir.

A rotina de check-up cardíaco é recomendada a partir dos 45 anos de idade. Essa indicação pode ser antecipada se a pessoa se enquadrar em um dos fatores de risco para doenças do coração.

Os principais fatores de risco são histórico familiar de problemas cardíacos, diabetes, hipertensão ou infarto, tabagismo, sedentarismo e má alimentação.

Quando preciso da ajuda desse profissional?

A consulta com um especialista em cardiologia deve ser feita sempre que surgirem sintomas que indiquem alguma alteração no coração. Os sinais mais recorrentes são:

  • Falta de ar no repouso ou no esforço;
  • Dor no peito;
  • Tosse seca e persistente;
  • Coloração azulada na ponta dos dedos;
  • Tonturas ou desmaios frequentes;
  • Palpitações ou taquicardia;
  • Inchaço nas pernas;
  • Cansaço excessivo;
  • Suor frio;
  • Enjoo ou perda de apetite;
  • Descompasso ou irregularidade dos batimentos cardíacos.

Esses são sintomas característicos de alterações no coração. Dentre as principais doenças cardíacas estão, por exemplo, o infarto agudo do miocárdio, insuficiência cardíaca, taquicardia, arritmias, doença arterial coronária, coronariopatia e endocardite.

Quais tratamentos ele está habilitado a fazer?

Como mencionado anteriormente, o cardiologista atua tanto no diagnóstico quanto no tratamento das cardiopatias. Para detectá-las, ele está apto a realizar e analisar os exames de ecocardiograma, eletrocardiograma, teste ergométrico e ressonância magnética.

O ecocardiograma é um exame que permite a captura de imagens das diferentes estruturas do coração em movimento, tais como, as cavidades, as válvulas cardíacas e a função do coração. O eletrocardiograma serve para registrar o ritmo dos batimentos cardíacos.

O teste ergométrico é um tipo de teste de esforço que é realizado para identificar problemas que só são visualizados quando o paciente está em movimento. A ressonância magnética tem diversas aplicações, mas na cardiologia é solicitada para obter imagens do coração e do tórax.

Além disso, esse profissional é capaz de diagnosticar doenças até mesmo antes do nascimento de um bebê. Através do ecofetal é possível perceber cardiopatias graves. Assim, o tratamento pode ser realizado ainda no útero ou nos primeiros dias de vida.

Quando o médico também é especializado em cirurgia cardíaca, ele está habilitado a realizar diversos tipos de procedimentos.

Os mais comuns são ponte de safena, correção de doenças valvares e da artéria aorta, transplante do coração, implante de marcapasso cardíaco e correção de cardiopatias congênitas.

Após todas essas informações, você já sabe quando é o momento certo para procurar um cardiologista. Quer saber mais? Clique no banner!

Dor no peito pode ser sinal de problema cardíaco

dor no peito 

A dor no peito é um dos principais indicativos de que há um problema cardíaco, mas também pode indicar outras doenças que não envolvem o coração. Quando está relacionada, costuma ser aguda e causar sensações semelhantes à desconforto, pressão, queimação ou pontadas.

Nesse texto, você irá conhecer algumas das doenças cardíacas que têm a dor torácica como um sintoma comum. Não deixe de ler esse texto, pois pode ajudar você a perceber os primeiros sinais de um grave problema.

Possíveis problemas indicados pela dor no peito

1) Infarto agudo do miocárdio

A dor no peito é um sintoma muito específico de um infarto agudo do miocárdio. O infarto é uma disfunção que ocorre quando músculo do coração (miocárdio) fica um longo período sem receber o sangue bombeado pelo órgão por causa de uma interrupção no fluxo sanguíneo.

Em consequência desse desabastecimento, o músculo pode ser danificado ou pode necrosar, em razão da morte das células. A principal causa de bloqueio das artérias é a aterosclerose que é a formação de placas de gordura no sangue.

Essas placas causam o estreitamento e a obstrução das artérias. Quando essas placas se rompem, um coágulo se forma e obstrui o fluxo sanguíneo, causando o infarto agudo do miocárdio.

Entre os sintomas mais frequentes está a dor no peito que se caracteriza por irradiar para as costas, rosto e o braço esquerdo. O paciente também pode apresentar sensação de peso ou aperto sobre o tórax, suor excessivo, palidez, desmaio e arritmia cardíaca.

2) Arteriosclerose

A arteriosclerose é caracterizada pelo endurecimento das artérias responsáveis por transportar o oxigênio e nutrientes do coração para o restante do corpo. Esse endurecimento pode ser causado pelo excesso de gordura e colesterol no sangue ou por outras doenças arteriais.

Os sintomas da arteriosclerose só costumam aparecer quando as artérias já estão endurecidas e estreitas, afetando o funcionamento de alguma outra parte do corpo. Eles também variam de acordo com o tipo de artéria que foi acometida.

A dor no peito é também um dos primeiros sintomas da doença, em seguida, o paciente pode sentir dor na perna ou na região em que há a obstrução da artéria, fadiga, confusão mental, quando o bloqueio é no cérebro, e fraqueza muscular.

3) Angina

A angina é uma dor ou uma sensação de pressão no peito que ocorre de forma temporária em razão da ausência de oxigênio no músculo cardíaco. Na maioria dos casos, a angina é sentida quando o paciente faz algum esforço físico e é aliviada quando ele descansa.

Essa condição pode ocorrer quando a demanda de oxigênio exigida pelo coração excede a capacidade de suprimento das artérias coronarianas. Essa ineficiência é provocada pela aterosclerose ou em decorrência de um espasmo da artéria coronariana.

A dor torácica que indica a angina também é muito específica. Ela costuma ser sentida abaixo do esterno (osso do tórax); contudo, a dor pode ocorrer em um dos ombros, no interior de cada braço, nas costas, na garganta, mandíbula ou nos dentes. 

3)Fibrilação atrial

A fibrilação atrial é um tipo de arritmia cardíaca que se caracteriza pelo descontrole da atividade elétrica dos átrios, que deixam de se contrair. É um problema que pode se manifestar de forma assintomática ou não.

Assim, quando produz sintomas, o paciente sente dor na região do tórax, falta de ar, cansaço, tontura e pode até desmaiar. Esses sinais são mais comuns em idosos ou pessoas que sofram com a fibrilação atrial intermitente.

Ademais, esse problema está relacionado ao acidente vascular cerebral (AVC) e ao desenvolvimento de insuficiência cardíaca e disfunções nas válvulas. 

Como você percebeu, a dor no peito pode indicar a presença de alguns problemas graves de saúde. Por isso, procure manter uma rotina de consultas com seu cardiologista.

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Como funciona a avaliação cardiovascular

avaliação cardiovascular

A melhor maneira de se prevenir contra uma doença cardíaca é acompanhando o funcionamento do coração e das estrutura adjacentes. Esse acompanhamento é realizado com um cardiologista por meio da avaliação cardiovascular.

Nessa avaliação, o profissional realiza diversos testes e exames que atuam permitindo o diagnóstico de cardiopatias ou atestando a saúde do coração. Continue a leitura e saiba como funciona esse procedimento.

O exame físico na avaliação cardiovascular

Essa etapa é importantíssima para que o médico consiga avaliar a saúde do paciente. O exame é feito de forma integral e abrange diversas etapas. Geralmente, a primeira delas é a avaliação dos sinais vitais.

A verificação dos sinais vitais compreende o exame da pressão arterial, da frequência e do ritmo cardíacos, da temperatura corporal e, da mesma forma, da frequência respiratória. A aferição da pressão arterial permite identificar a presença de uma doença congênita ou vascular periférica.

A análise da frequência e do ritmo cardíaco, por meio da ausculta do coração, possibilita diagnosticar uma arritmia. Avaliar a frequência respiratória pode confirmar uma insuficiência cardíaca ou a dor pleurítica.

O cardiologista também avalia a temperatura a fim de identificar uma possível febre reumática, infecção cardíaca ou infarto do miocárdio.

A segunda etapa da avaliação é a palpação e ausculta dos pulsos periféricos e carotídeos.

Esse exame avalia a simetria e intensidade dos pulsos e a elasticidade da parede arterial. A ausculta permite diagnosticar o quadro de sopro no coração.

A terceira etapa da avaliação cardiovascular é a observação das veias periféricas e cervicais.

O exame das veias pode facilitar a descoberta de varicosidades, insuficiência cardíaca, estenose, obstrução da veia, entre outros.

A quarta etapa é a inspeção e palpação do tórax, que possibilita a visualização de deformidades torácicas e a presença de hipertrofias graves.

Após a realização de todos esses exames físicos, o cardiologista irá examinar a saúde dos pulmões.

Exame pulmonar

O exame dos pulmões é feito através de percussão, palpação e ausculta. A percussão é a análise física para diagnosticar sinais de derrame pleural, um sintoma comum de doenças cardíacas.

Já a palpação é um exame clínico com as mãos que permite sentir a vibração da parede torácica enquanto o paciente fala. Quando há baixa vibração, pode indicar o derrame pleural, e quando exacerbada, indica uma consolidação pulmonar.

A ausculta dos pulmões, por outro lado, consiste em escutar os sons respiratórios. A saber, quando o paciente sofre com alguma doença cardíaca ou pulmonar, os ruídos são anormais e de fácil identificação.

Exame abdominal e das extremidades

Essa é a última etapa da avaliação cardiovascular é o exame abdominal e das extremidades. Essa avaliação, portanto, tem por objetivo encontrar o acúmulo de líquido na região, um sinal comum de insuficiência cardíaca ou de doenças renais, hepáticas e linfáticas.

O acúmulo de líquido no abdômen indica uma ascite. A ascite pode provocar uma distensão, dor abdominal e refluxo. Quando o acúmulo é nas extremidades se manifesta através de um edema. A palpação do edema, no entanto, possibilita o diagnóstico de uma inflamação ou de uma obstrução linfática e vascular.

Apesar de ser um exame longo, ele é indispensável para quem deseja se assegurar de que o seu coração está saudável. Caso deseje realizar a avaliação cardiovascular, procure um cardiologista.

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Infarto agudo do miocárdio: causas e tratamentos

infarto

O infarto agudo do miocárdio pode ser fatal. Ele ocorre quando a circulação sanguínea se torna deficitária no coração. A falta de sangue faz com que o músculo desse órgão, conhecido como miocárdio, fique sem oxigênio. Com a morte das células, o tecido passa pelo processo de necrose, que pode afetar o coração a ponto de impedir o seu funcionamento. Por isso, logo nos primeiros sintomas, é preciso buscar ajuda médica com urgência.

Causas do infarto agudo do miocárdio

O infarto é causado pelo estreitamento do diâmetro das artérias coronárias, que, com menos passagem para o sangue, faz com que o coração não tenha irrigação suficiente. O principal agente responsável pelo bloqueio das artérias é o acúmulo de gordura dentro de suas paredes, obstruindo a passagem do fluxo sanguíneo. As placas de gordura são decorrência de maus hábitos, como má alimentação e sedentarismo.

O infarto pode ser causado também por doenças coronarianas, alterações congênitas e alterações hematológicas. Além disso, espasmos de uma artéria coronária também podem provocar o infarto agudo do miocárdio. O tabagismo e outras drogas ilícitas são fatores que podem provocar tais movimentações involuntárias.

Alguns elementos também aumentam a probabilidade de se ter um infarto. Essas características podem ser modificáveis e não modificáveis. Dentre os fatores modificáveis, estão a obesidade, o sedentarismo, o tabagismo e a má alimentação. Para que esses aspectos deixem de ser fatores que contribuem com o infarto, é necessário uma mudança no estilo de vida, com a adoção de hábitos saudáveis, como uma alimentação balanceada, o abandono de vícios e a prática de atividade física.

A predisposição genética, hereditariedade, idade, raça e gênero masculino são fatores de risco não modificáveis.

Tratamento do infarto

Assim que os sintomas de infarto forem percebidos, é necessário recorrer à ajuda médica com urgência. O tratamento será realizado de acordo com o grau de gravidade e do estado do paciente.

Alguns procedimentos cirúrgicos podem ser adotados com o objetivo de restabelecer a circulação sanguínea no coração, como é o caso da angioplastia e a inserção das pontes de safena. Medicamentos também podem ser utilizados para tornar o sangue mais ralo e evitar a formação de coágulos.

Prevenção do infarto

A melhor maneira de se evitar um infarto é a prevenção. Para reduzir o risco de formação de placas de gordura nas artérias, assim como a formação de coágulos, é preciso adotar algumas práticas saudáveis, como:

  • parar de fumar;
  • ter uma alimentação controlada;
  • fazer controle do colesterol;
  • fazer controle da pressão;
  • praticar atividades físicas;
  • controle fatores de risco;
  • evitar o consumo de álcool e outras drogas.

O período de recuperação do infarto deve ser respeitado, pois é preciso não só recuperar o corpo, mas também deve-se reduzir os riscos para um possível novo episódio.

O infarto agudo do miocárdio causa milhões de vítimas todos os anos. Alguns fatores de risco não podem ser modificados, porém, uma mudança de vida pode fazer com que as chances de infarto diminuam. Além disso, é importante, caso você tenha um caso na família ou esteja no grupo de risco, fazer consultas periódicas com um médico.

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Hipertensão: o que é e como tratar?

Hipertensão

De acordo com pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde brasileiro, a hipertensão arterial foi a causa de 49 mil mortes no país em 2017. Além disso, ela é uma das doenças que mais afetam a população mundial.

Nesse texto, você vai entender mais sobre essa condição, conhecer os seus sintomas, descobrir como é causada e como é o tratamento. Ficou interessado? Então, continue a leitura.

O que é a hipertensão arterial?

Conhecida popularmente como pressão alta, é uma doença crônica que se caracteriza pela elevação da pressão sanguínea nas artérias. O seu diagnóstico é confirmado quando o paciente apresenta os valores dessa pressão iguais ou superiores a 140/90 mmHg.

A hipertensão arterial é reconhecida como uma doença democrática, pois pode acometer homens, mulheres, crianças, adultos e idosos. Para que todo o corpo seja abastecido, o sangue bombeado pelo coração exerce uma força natural contra a parede interna das artérias.

Quando há um estreitamento nas artérias, o bombeamento precisa ser mais intenso para impulsionar o sangue e retorná-lo para o coração. Esse aumento da pressão interna faz com que o coração se dilate e danifique as artérias.

Os valores da nossa pressão sanguínea variam durante o dia. Eles tendem a ser maiores quando estamos em atividade e reduzem quando dormimos ou relaxamos. Um paciente é considerado hipertenso, quando alcança, em repouso, os valores acima citados.

Quais são os sintomas?

Essa patologia faz parte do grupo das doenças silenciosas. Isso porque, na maioria dos casos, ela é assintomática. Apenas nos casos críticos, o paciente pode apresentar alguns sintomas. 

Os mais comuns são dor de cabeça, falta de ar, visão borrada, zumbido no ouvido, fraqueza, sangramento nasal, tontura e dor no peito. 

Além disso, os hipertensos estão mais predispostos a adquirir algum problema vascular, como por exemplo, um acidente vascular cerebral (AVC), infarto, doenças renais, alterações na visão e disfunção erétil.

Como é causada?

De acordo com o Ministério da Saúde brasileiro, em 90% dos casos a hipertensão é herdada dos pais. Porém, essa condição pode ser influenciada pela presença de alguns fatores, tais como:

  • Tabagismo;
  • Obesidade;
  • Sedentarismo;
  • Consumo abusivo de álcool;
  • Estresse;
  • Consumo elevado de sal;
  • Altas taxas de colesterol;
  • Pessoas de raça negra;
  • Pacientes de diabetes;
  • Idosos.

Como é o tratamento?

O tratamento dos hipertensos começa com uma mudança no estilo de vida. Na maioria dos casos, o paciente apresenta algum dos fatores de riscos associado ao sedentarismo, tabagismo ou obesidade.

A mudança de hábitos passa pela perda de peso, parar de fumar, ter uma alimentação saudável e praticar exercícios físicos. 

Em alguns casos, o paciente também precisa fazer uso de medicamentos que ajudam a tratar a pressão sanguínea. Geralmente, os medicamentos são diuréticos, inibidores de angiotensina, bloqueadores dos canais de cálcio, de beta e IECAs.

O acompanhamento médico também é fundamental, principalmente, se o indivíduo portar alguma outra doença associada à pressão alta. 

O foco do tratamento sempre será evitar que a pressão ultrapasse os valores de 120/80 mmHG. O controle da pressão sempre é possível de alcançar, desde que o tratamento seja realizado.

É importante estar atentos aos sintomas da hipertensão arterial e procurar um médico, caso perceba algo diferente.  Quer saber mais? Clique no banner!