Hipertensão arterial: entenda o problema

hipertensão arterial

A hipertensão arterial é uma condição que pode aparecer em qualquer fase da vida, sendo mais recorrente em pessoas adultas ou idosas. Como resultado de uma vida cada vez mais acelerada e estressante, o número de hipertensos têm crescido progressivamente.

Você sabe quais são as causas desse problema? Sabe como é o tratamento? Então, leia o texto até o final para aprender tudo sobre o assunto.

O que é a hipertensão arterial?

É uma doença crônica que se caracteriza pela elevação da pressão sanguínea nas artérias. Assim, ela ocorre quando os valores de pressão máxima e mínima são maiores ou iguais a 140/90 mmHg.

Em suma, quando há um nível elevado dessa pressão, o coração precisa se esforçar mais do que o normal para manter o bom funcionamento da distribuição do sangue pelo corpo. 

O não tratamento dessa condição pode acarretar um acidente vascular cerebral (AVC), infarto, aneurisma arterial, insuficiência renal ou cardíaca.

Quais são os sintomas?

A hipertensão arterial é uma doença perigosa e fatal justamente por ser assintomática. No entanto, quando os sintomas surgem são dores no peito, dor de cabeça, tonturas, zumbido no ouvido, fraqueza e visão turva. Por isso, a necessidade da medição periódica da pressão.

Qual a causa?

A pressão alta, como é conhecida, é causada pela resistência e enrijecimento dos vasos sanguíneos para a passagem do sangue. Essa condição pode ocorrer de forma natural, mas que pode se acelerada pela presença de alguns fatores de risco. Esses fatores são:

  • Herança genética, respondendo por 90% dos casos;
  • Distúrbios da glândula tireóide ou endocrinológicas;
  • Consumo abusivo de álcool;
  • Obesidade e Sedentarismo;
  • Idade avançada;
  • Uso excessivo de sal;
  • Gênero e etnia, sendo mais frequente em homens de cor não branca;
  • Tabagismo;
  • Alterações nas taxas de colesterol total e triglicérides;
  • Excesso de estresse;
  • Portadores de diabetes melitus.

Como é o tratamento?

O diagnóstico da doença é confirmado através da medição regular da pressão. Para as pessoas acima dos 20 anos de idade, ela deve ser medida ao menos uma vez por ano. Se estiver enquadrado em algum fator de risco, a indicação é de duas vezes por ano.

O tratamento da hipertensão arterial é efetivo e passa pela mudança de hábitos acompanhada do uso de medicamentos. O objetivo é manter a pressão do paciente abaixo de 130 x 80 mmHg.

Para isso, podem ser prescritos os diurético tiazídicos, os inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA) ou bloqueadores dos receptores de angiotensina (BRA) e os bloqueadores de canal de cálcio.

O primeiro do passo do tratamento é controlar o peso corporal do paciente, pois o sobrepeso provoca grande impacto na pressão arterial. Para que você tenha uma ideia, a redução de 5% do peso corresponde a uma diminuição de 20 a 30% da pressão sanguínea.

Manter uma boa alimentação também é um fator imprescindível no tratamento. O paciente deve moderar o uso de sal e reduzir o consumo de bebidas alcoólicas. A prática de atividades físicas é importante para reduzir a mortalidade cardiovascular geral.

Apesar de não ter cura, a hipertensão arterial pode ser controlada e o paciente levar uma vida tranquila, sem a presença de sintomas. Entendeu como é importante adotar um estilo de vida saudável? Quer saber mais? Clique no banner!

Avaliação pré-operatória: a importância risco cirúrgico

avaliação pré-operatória
A realização de uma intervenção cirúrgica traz aflição e ansiedade a quem será submetido a ela. Isso porque, por menores que sejam, existem riscos à vida do paciente. O sucesso da cirurgia depende da competência médica e de uma eficiente avaliação pré-operatória. Você já precisou fazer essa avaliação? Caso não, saiba que essa é uma etapa tão importante quanto a própria cirurgia. Nesse post, você vai entender mais sobre a importância do risco cirúrgico.

O que é a avaliação pré-operatória?

É um procedimento de rotina realizado antes de qualquer intervenção cirúrgica. Essa avaliação é feita para que a equipe médica conheça o estado clínico do paciente. A partir do resultado desse exame, os médicos tem ciência da aptidão ou inaptidão do indivíduo. A avaliação pré-operatória é composta por anamnese (entrevista), exames físicos, de diagnóstico e laboratoriais. Esses exames variam de acordo com o tipo de procedimento ao qual o paciente será submetido. A partir da anamnese, o médico irá conhecer o histórico do paciente. Assim, podem ser solicitados exames adicionais e o monitoramento das condições clínicas que possam interferir durante a cirurgia. De modo geral, essa avaliação permite estimar o risco cardíaco, as complicações pulmonares, neurológicas e infecciosas, além de orientar a equipe médica na escolha da melhor técnica e circunstância para a realização do procedimento. Os pacientes também são beneficiados pela avaliação do risco cirúrgico, pois, a partir dos resultados, é possível reduzir o período de internação e de permanência hospitalar. Contudo, quando há um procedimento de emergência, pode não haver tempo para que a avaliação seja realizada de forma completa. Nessas situações, a realização da anamnese é imprescindível para que o histórico do paciente seja conhecido.

Etapas da avaliação pré-operatória

1. Anamnese

A anamnese nada mais é do que uma entrevista com o candidato à cirurgia. Nessa entrevista, a equipe médica procura obter as seguintes informações:
  • Se existem sintomas que indicam um doença ou infecção pulmonar;
  • Se o paciente possui algum dos fatores de risco para sangramento excessivo, trombose, infecções e doenças cardíacas;
  • Se é portador de diabetes, alergias, hipertensão arterial, doenças do coração e hepáticas, asma e DPOC;
  • Se já sofreu alguma complicação cirúrgica;
  • Se é fumante ativo, consome bebidas alcoólicas ou utiliza drogas ilícitas;
  • Se faz uso contínuo de medicamentos;
  • Se possui histórico de apneia obstrutiva do sono ou ronca excessivamente.

2. Exame físico

O exame físico é feito na região que será operada e no sistema cardiopulmonar. Quando houver a necessidade de uma anestesia espinal, o médico irá avaliar a presença de alguma anomalia nas costas.

3. Exames laboratoriais

Geralmente, os exames laboratoriais não são realizados em pacientes saudáveis e que serão submetidos a procedimentos de baixo risco. Quando são necessários, são realizados os exames:
  • Hemograma completo e urina;
  • Eletrólitos séricos, creatinina e glicose plasmática;
  • Enzimas hepáticas;
  • Estudos de coagulação e tempo de sangramento se o paciente possuir histórico familiar de doença associada à sangramento;
  • ECG em pessoas com risco de doença coronariana;
  • Radiografia do tórax em pacientes jovens e quando aplicar anestesia geral;
  • Exames de função pulmonar;
  • Testes de esforço e angiografia coronariana se o paciente possuir doença arterial coronariana.
Realizar a avaliação pré-operatória permite calcular o risco cirúrgico e, consequentemente, reduzir as chances de morte, sequelas e complicações após a cirurgia. Quando o paciente não está apto, o médico pode cancelar ou reagendar a cirurgia. Entendeu a importância dessa avaliação pré-operatória? Caso esteja para fazer algum procedimento cirúrgico, converse com seu médico sobre o risco cirúrgico. Quer saber mais? Clique no banner!

Os riscos do sedentarismo e obesidade para a saúde do coração

Um dos principais responsáveis pelo aumento no número de casos de doenças cardiovasculares é o excesso de peso. Geralmente, essa condição surge ou se agrava em função do sedentarismo, um fator muito presente nos dias atuais.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), as duas primeiras entre as dez principais causas de morte no mundo são doenças cardiovasculares. Na maioria dos casos, essas patologias são desencadeadas pela obesidade e/ou pelo sedentarismo.

Você sabia disso? Entende os riscos que esse estilo de vida pode trazer? Nesse texto, irei tratar do assunto, explicando o que é, quais são, efetivamente, os riscos para a saúde do coração. Não deixe de ler até o final.

O que é obesidade e sedentarismo?

A obesidade é uma patologia crônica que tem como principal característica o acúmulo excessivo de gordura corporal. Assim, um indivíduo é considerado obeso a partir do cálculo do seu Índice de Massa Corporal (IMC).

Em resumo, o IMC é uma tabela de referência internacional criada para mensurar o grau de sobrepeso e obesidade de uma pessoa. A partir da divisão do peso pela altura elevada ao quadrado, é obtido o IMC do indivíduo. 

Esse resultado irá se enquadrar em uma das faixas de referência.

São elas:

  • Menos do que 18,5, está abaixo do peso;
  • Entre 18,5 e 24,9, o peso é normal;
  • Entre 25 e 29,9, há um sobrepeso;
  • De 30 e 34,9, está com obesidade grau 1;
  • Entre 35 e 39,9, está com obesidade grau 2;
  • Mais do que 40, está com obesidade grau 3.

Assim, quanto maior for o índice, maiores serão as possibilidades da pessoa desenvolver diabetes, doenças cardíacas e cardiovasculares, hipertensão arterial, depressão, além, é claro, da própria obesidade.

Nesse sentido, o sedentarismo é uma condição que está integralmente associada ao quadro de excesso de gordura corporal e também é um dos maiores fatores de risco para cardiopatias. É considerado sedentário quem não faz um total de 150 minutos de atividade física por semana.

Os riscos para a saúde do coração

Além do IMC, um outro aspecto a ser observado é o tipo de gordura acumulada. A obesidade centrípeta é a gordura acumulada no abdômen e ocorre quando a cintura abdominal é maior que 102 cm em homens e 88 cm nas mulheres.

Esse tipo de obesidade está mais associada aos problemas do coração. Isso porque a concentração de gordura em torno dos órgãos na região abdominal aumenta a probabilidade de entupimento das artérias, dificultando o desempenho do sistema cardiovascular.

O consumo excessivo de gordura saturada provoca o aumento da taxa de colesterol que, consequentemente, causa o acúmulo de placas de gordura nas artérias. Essas placas fazem com que as artérias fiquem endurecidas, estreitando o fornecimento de sangue para o corpo.

Esse quadro é chamado de aterosclerose. Como resultado do seu agravamento, o indivíduo pode vir a sofrer um infarto do miocárdio e morrer. 

 

Além disso, a obesidade pode desencadear a hipertensão, diabetes, apneia do sono, acúmulo de gordura no fígado, acidente vascular cerebral (AVC) e até pode favorecer o surgimento de algum tipo de câncer.

Por isso, é importante evitar o sedentarismo, mantendo uma boa alimentação e a prática de atividades físicas. Se o seu IMC indica sobrepeso ou obesidade, procure um cardiologista para ser avaliado.

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